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Sul da Bolívia – Uyuni, Eduardo Avaroa, Atocha, Tupiza e Sucre

Introdução

Assim como o noroeste da Argentina e o Deserto do Atacama, no Chile, o altiplano do sul da Bolívia também é um lugar de espetacular beleza, com paisagens que encantam os turistas que se dispõe a viajar por uma região que não possui infraestrutura turística do mesmo nível dos países vizinhos, exceto pela cidade de Uyuni, que possui muitas opções de hospedagem, restaurantes e agências.

Nesse roteiro, mostrarei os pontos mais bonitos do sul da Bolívia, começando pela Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, na fronteira com o Chile, passando pelo incrível salar de Uyuni mais ao norte e voltando para o sul, na direção da Argentina, para os atrativos próximos das cidades de Atocha e Tupiza, que são pouco visitadas até mesmo pelos bolivianos, por causa da distância das grandes cidades.

Você pode seguir esse caminho no sentido horário ou anti-horário, mas eu recomendo que faça no sentido horário por causa da dificuldade para conseguir combustível, leia o tópico abaixo que entenderá.

Clique aqui para abrir minha página do Wikiloc e baixar esse roteiro para seu GPS.

Mapa retirado do Google Earth com o roteiro pelo sul da Bolívia.

 

Combustível

Os combustíveis são subsidiados pelo governo, mas veículos estrangeiros pagam o preço total, mais ou menos o triplo do que pagam os bolivianos. Até aí, tudo bem, o problema é que o posto precisa colocar o passaporte do motorista e a placa do veículo em um sistema, para o valor na bomba ser ajustado, e muitos postos não têm esse sistema ou os frentistas, por preguiça, dizem que não tem. Não sei dizer qual a opção verdadeira, mas sei que o mais comum ao chegar em um posto é ouvir que não vendem para estrangeiros. Os que vendem, normalmente cobram o preço de estrangeiro, mas sem mudar o valor na bomba, então o frentista fica com a diferença na safadeza mesmo. Tem alguns que fazem um meio termo, cobrando um valor intermediário e, também, embolsando a diferença em uma malandragem menos gananciosa. E, por fim, tem os que mudam o valor da bomba, mas esses são raros.

Dependendo da época, também é possível que o combustível acabe ou existam longas filas, então se você for com seu veículo, vá preparado com muita paciência e jogo de cintura para lidar com os problemas que podem aparecer.

Imagino que esteja lendo e pensando “vou levar galões extras, assim não preciso abastecer muitas vezes”, mas estrangeiros são proibidos de abastecer galões, ou ao menos foi isso que três frentistas me informaram. Na aduana, me disseram que poderia no máximo levar 20 litros em galões, então mesmo que você consiga algum posto que não ligue para a proibição de venda, não vai poder levar muito combustível extra.

Por fim, como em qualquer país, é proibido entrar com combustível em galões, mas na fronteira entre o Atacama e a Reserva Eduardo Avaroa, a aduana deixa os carros passarem porque não há lugar para encher o tanque até chegar em Uyuni, o que impossibilitaria a maior parte dos carros de fazer esse roteiro. Daí vem o motivo para eu recomendar que fala o roteiro no sentido horário, podendo abastecer o carro apenas em Uyuni e, de lá para La Quiaca, na Argentina, são apenas 289 km, então qualquer carro tem autonomia para rodar isso, mesmo que não consiga abastecer em Tupiza. Quando eu passei por Tupiza, o primeiro posto que parei disse não vender para estrangeiros, o segundo não tinha gasolina e o terceiro (e último) tinha, então fiquei na fila por 39 minutos, mas consegui abastecer.

Galões parecem uma solução fácil, mas se você leu o que escrevi nos parágrafos acima, já sabe que a realidade é bem diferente.

 

Aduana para veículos estrangeiros e polícia rodoviária

Todo país possui suas regras para a importação temporária de veículos, mas a Bolívia tem uma lei bastante, digamos, diferente. Isso porque quado você entra com seu carro, é preciso preencher o formulário “Ingreso y salida termporal de vehículos”, que é o documento oficial para seu veículo poder circular pelo país e você vai ter que mostrá-lo várias vezes durante sua viagem, nas paradas da polícia e do exército. Caso você não tenha esse documento, o veículo é confiscado e vai rapidamente para leilão, ou seja, você vai perdê-lo. A primeira vez que ouvi falar disso, pensei que poderia ser exagero, mas veja o texto abaixo, que copiei e colei do site do Itamaraty, ou seja, é informação oficial do governo brasileiro. Esse problema costuma ocorrer com quem entra na Bolívia pelo Mato Grosso do Sul, mas fica o alerta:

“Os motoristas que têm seus veículos brasileiros apreendidos sempre alegam que, ao entrar no território boliviano, não encontraram autoridades da Aduana Nacional de Bolívia na fronteira, que são as únicas habilitadas a emitir a respectiva permissão para o veículo. Alegam também que as autoridades bolivianas aí presentes, da Dirección Nacional de Migraciones e da Policía Nacional, teriam dito que não haveria necessidade de tal documento e que os brasileiros poderiam circular livremente até a cidade de Santa Cruz de la Sierra, onde deveriam solicitar no escritório da Aduana Nacional de Bolivia a permissão para trafegar por todo o território boliviano. Segundo os condutores brasileiros, os postos policiais do trajeto de Puerto Suárez a Santa Cruz permitiriam a passagem do carro sem esse documento, desde que o condutor pague certas ‘taxas’. Informam que, em Santa Cruz, o problema poderia ser resolvido. Essas informações são falsas e têm graves implicações para os brasileiros que entram com seus automóveis no território boliviano sem a devida autorização da Aduana. Ao chegarem próximo a Santa Cruz, seus veículos são retidos sob a acusação de entrada ilegal no país, embora os condutores tenham sido informados do contrário.”

Eu entrei na Bolívia dirigindo duas vezes, uma saindo do Chile e outra saindo da Argentina. Em ambas aduanas fui muito bem tratado e emitiram corretamente o documento, mas fica o alerta e a dica para que, depois que tiver o documento, tire fotos dele e, também, faça uma cópia quando estiver em alguma cidade.

Com relação à polícia, antes de viajar para lá ouvi mil histórias sobre policiais corruptos, mas eu cruzei o país de norte a sul e de leste a oeste, em duas viagens diferentes, e todos os policiais foram honestos e educados, então tenho sérias dúvidas de que essas histórias tenham ocorrido realmente do modo que me contaram.

Imigração da Bolívia em Eduardo Avaroa. De manhã, com o grande número de agências levando turistas do Chile para a Bolívia, a fila começa ainda antes da imigração estar aberta, com uma grande fila de vans das agências de turismo.

 

Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa

Localizada no extremo sudoeste da Bolívia e fazendo fronteira com Argentina e Chile, essa reserva foi criada em 1973 com o objetivo principal de proteger a fauna do altiplano boliviano (especialmente flamingos, vicunhas e emas), além de formações geológicas e paisagens como a Laguna Verde, Laguna Colorada, o gêiser Sol de La Mañana e a Árbol de Piedra, que são os principais atrativos dessa unidade de conservação.

Com área de 6.800 km², a altitude máxima na reserva é de 6.014 metros, sendo que os atrativos aqui relatados ficam entre 4 e 5 mil metros, exigindo prévia aclimatação para não sofrer mal de altitude.

A melhor época para visitação é durante o inverno, quando há céu azul e quase nunca chove, mas também é possível viajar durante a época de chuvas, que vai de janeiro a março. Como é de se esperar de um lugar com essa altitude, a temperatura sempre está baixa, com média anual de 3 graus, de acordo com a ABT, que é o órgão do governo boliviano que cuida das áreas naturais. De noite a temperatura fica sempre abaixo de 0 grau e, nos meses mais frios (maio, junho e julho), chega comumente a 10 graus negativos.

Mesmo sendo a unidade de conservação da Bolívia que mais recebe visitantes todos os anos, não é um local onde encontrará centenas de pessoas porque o local está afastado de grandes cidades, tem estrutura turística quase nula, com exceção de umas poucas hospedagens em Chalviri e na Laguna Colorada e, também, porque é bom ter um 4×4. Não vou dizer que é obrigatório porque a estrada principal costuma estar em boas condições e eu não precisei engatar o 4×4 nenhuma vez, mas se quiser sair dessa estrada para visitar alguns atrativos ou se for na época de chuvas, pode ter problemas com um carro 4×2.

 

Laguna Verde

Para quem vem do Chile, a Laguna Verde e a Laguna Blanca são os primeiros atrativos . As duas lagoas já foram apenas uma, mas com o tempo elas se separaram e a que hoje se chama Blanca, perdeu a coloração verde. Localizada a quase 4.300 m de altitude, a Laguna Verde tem 17 km² e está aos pés do vulcão Licancabur, que tem 5.916 m.

Laguna Verde e vulcão Licancabur.

 

Chalviri

Em frente à Laguna Chalviri há algumas hospedagens e águas termais, sendo um bom local para passar a noite. No caminho entre a Laguna Verde e Chalviri ficam as Piedras de Dalí, um conjunto de formações que não chamou minha atenção depois de ter visto os Monjes de la Pacana e Monjes Blancos no Deserto do Atacama. Além disso, a Árbol de Piedra, que aparece nesse artigo, também achei mais bonita que as Piedras de Dalí.

Piscina de água termal em Chalviri.

Amanhecer em Chalviri.

 

Laguna Kollpa

Essa lagoa não é tão bonita como a Verde ou a Colorada, mas se sobrar tempo, vale visitá-la para ver os flamingos e conhecer um pouco mais a Reserva. Um pouco adiante fica a Laguna Hedionda, que não abriga flamingos nem tem grande beleza.

Flamingos na Laguna Kollpa.

Flamingos na Laguna Kollpa.

 

Géiser Sol de la Mañana

Se você dormiu em Chalviri, vá o quanto antes para esse campo geotérmico porque, quanto maior for a diferença de temperatura entre o ar e a água quente que brota do chão, mais fumarolas são criadas. A área é livre para visitação, mas não passe dos pontos demarcados por pedras porque o solo pode ceder. Se você esteve no Géiser el Tatio, no Atacama, não vai se impressionar com esse campo, mas como está no caminho para a Laguna Colorada, vale conhecê-lo.

Géiser Sol de la Mañana.

Géiser Sol de la Mañana.

Há vários poços de lama borbulhante nesse campo geotérmico.

 

Laguna Colorada

Com 60 km² e a 4.300 m de altitude, a Laguna Colorada é o ponto mais bonito de Eduardo Avaroa e há opções de hospedagem próximas à lagoa. Seu tom vermelho é causado não apenas por sedimentos, mas também por microrganismos que criam uma cadeia alimentar que atrai três das seis espécies de flamingos que existem em todo o mundo.

Ilhas de sal na Laguna Colorada.

Flamingos na Laguna Colorada.

Flamingos na Laguna Colorada.

Flamingos na Laguna Colorada.

 

Árbol de Piedra

Essa incrível formação tem 5 metros de altura e é evidente o motivo para se chamar Árvore de Pedra. Não deixe de visitá-la, mas leia o que vou relatar a seguir para evitar problemas: quando cheguei, estacionei em frente a algumas pedras que estavam enfileiradas no chão e fui na direção da pedra. Nisso veio um senhor mal vestido gritando algumas coisas que não entendi e, quando ele chegou perto, disse de modo bem grosseiro que eu não poderia estacionar ali, que deveria estacionar em outro ponto e apontou para o lugar. Eu avisei que não há nenhuma placa e que eu não poderia saber, mas que mudaria o carro de lugar, no que ele respondeu que eu deveria pagar 100 bolivianos por ter estacionado no lugar errado. Nesse momento ficou claro que era apenas um malandro tentando extorquir um turista, mas é claro que não paguei, então ficamos discutindo até que chegou outro carro, que estacionou em um lugar que ele também considera errado e foi até o novo carro. Não sei o que conversaram, mas o carro foi embora, ou seja, só que eu não faria o mesmo, então caminhei o que faltava até a Árbol de Piedra, fiz minhas fotos e partimos sem dar um centavo sequer para aquele canalha.

A Árbol de Piedra tem 5 metros de altura.

Raposa no norte da Reserva Eduardo Avaroa.

 

Salar de Uyuni

O Salar de Uyuni é o maior deserto de sal do mundo, com mais de 10 mil km², e está em uma altitude de 3.650 m. Sua formação ocorreu há milhares de anos, quando enormes lagos salgados secaram devido às mudanças climáticas. A variação da espessura do salar varia, mas em seu centro a camada de sal chega a 10 metros de profundidade. Enquanto a paisagem criada pelo sal atrai os turistas, o que chama a atenção do governo boliviano e de grandes empresas é por se estimar que de 50 a 70% de todo o lítio do planeta esteja aqui.

De janeiro a março o céu fica nublado com frequência e ocorrem chuvas que podem alagar partes do salar, o que faz com que muita gente viaje para Uyuni em busca do incrível efeito espelho que ocorre quando não há vento. Por outro lado, na época seca é possível circular com seu veículo por todo o salar, admirando sua imensidão e os desenhos que o sal cria no chão como se fosse uma gigantesca colmeia. Pessoalmente, me impressionei mais quando visitei no inverno, mas não nego que as fotos com o salar alagado são mais impressionantes.

Essa foto aérea foi feita no meio do salar e, para que tenha noção do tamanho, o ponto preto dentro do círculo vermelho é meu carro.

Dentre as ilhas do Salar de Uyuni, a mais famosa se chama Incahuasi.

A Isla Incahuasi é uma das ilhas abertas à visitação, mas é preciso pagar para andar por ela.

Há algumas teorias sobre a formação desse padrão geométrico criado pelo sal, mas por tudo que li, não há um consenso. Caso você saiba de algum estudo, agradeço se puder me enviar.

Quando não há vento e o salar fica coberto por uma fina camada de água, acontece o efeito espelho, mas vale dizer que mesmo na época de chuvas, nem sempre é garantido que esteja com água.

A luz laranja vem da cidade de Uyuni e a luz branca entre as nuvens é o luar.

Nascer do sol no Salar de Uyuni. Há passeios tanto para o pôr como para o nascer, mas de manhã a chance de não haver vento é menor.

Tempestade iluminada pelo pôr do sol.

 

Atocha

Eu nunca havia ouvido falar nada sobre Atocha, até que vi uma foto no Facebook de uma formação geológica tão incrível que parecia criada no Photoshop. Comecei a pesquisar mais sobre essa tal formação chamada Copa del Mundo e, quando vi que realmente existe, coloquei na lista de locais que precisava conhecer. Fiquei sabendo que ela fica próxima da cidade de Atocha, mas não encontrei nenhum tracklog (trajeto gravado por um GPS) disponível no site Wikiloc, apenas alguns pontos em mapas que divergiam, então fomos em busca e, depois de quase 3 horas caminhando, achamos!

Para que você não precise ficar andando em zigue-zague à procura desse ponto, eu coloquei o tracklog no Wikiloc e você pode baixá-lo clicando aqui.

Se você for na época seca, é possível seguir pelo leito seco do rio até começar a caminhar pela ravina, caso tenha um 4×4, mas se for na época de chuvas, deixe o carro na comunidade de Telamayu porque se houver uma chuva enquanto você estiver caminhando, o rio pode encher.

A cidade de Atocha é feia, então não separe tempo para conhecê-la, mas a pequena vila chamada Atocha Vieja é charmosa e merece uma visita.

Copa del Mundo de Atocha.

Próximo à Copa del Mundo fica o Jardín de Huevos, uma área com várias formações que parecem ovos.

Valle de las Rocas, na mesma trilha da Copa del Mundo.

A Viscacha é um pequeno roedor que pode ser encontrado nas montanhas dos Andes da Argentina, Chile, Bolívia e Peru.

Por ter a mesma cor das pedras onde vive, a viscacha é tímida e foge quando as pessoas se aproximam, então é preciso ter uma teleobjetiva para fotografá-la.

Vivem poucas famílias na vila de Atocha Vieja e, quando estive lá, me convidaram para assistir uma cerimônia religiosa e me deram folhas de coca para mascar.

Atocha Vieja.

Atocha Vieja.

 

Tupiza

Mesmo sendo a capital da província de Sud Chichas, Tupiza é uma pequena cidade e, de acordo com o Instituto Nacional de Estadística da Bolívia, possui em torno de 50 mil pessoas. A cidade não chama atenção por suas construções, já que há poucos prédios bonitos, mas em seu entorno existem paisagens lindas e vale passar ao menos duas noites aqui.

O passeio que achei mais interessante foi para a Puerta del Diablo, Valle de los Machos e o Cañón del Inca, que podem ser acessados com um 4×4 (exceto o cânion).

A Puerta del Diablo se parece a um muro construído por humanos, mas é uma formação natural. Repare que estou na “porta”, para ter noção de tamanho.

Puerta del Diablo.

É fácil entender porque o Valle de los Machos tem esse nome.

Valle de los Machos.

Caminho para o Valle de los Machos.

Cañón del Inca.

O Mirador El Sillar é acessado por estrada de terra e oferece uma vista incrível.

Cacto no Mirador El Sillar.

Foto aérea na região da Torre Huayco.

Foto aérea na região da Torre Huayco.

 

Sucre

Esse artigo é sobre o sul da Bolívia e Sucre fica no centro do país, mas sendo a cidade mais bonita da Bolívia, abri uma exceção porque ela merece ser visitada caso você tenha tempo livre.

Fundada em 1538 com o nome de Ciudad de la Plata de la Nueva Toledo, foi rebatizada em 1839 para homenagear Antonio José de Sucre, um herói da independência boliviana. Com a mudança de nome, também foi definida como a primeira capital do país, mas em 1898, com a mudança da capital para La Paz, aconteceram protestos e ficou decidido que La Paz seria a capital administrativa e Sucre, a capital judicial.

De acordo com o Instituto Nacional de Estadística, em 2017 Sucre possuía 284 mil habitantes em uma área de 11.800 km², mas o que interessa conhecer fica no centro histórico, que pode ser percorrido a pé. São muitas as construções históricas em bom estado e, dentre todas, a mais importante é a Casa de la Libertad, que foi construída em 1621 e atualmente tem esse nome porque foi nela que ocorreram muitos eventos que levaram à independência da Bolívia.

A ótima conservação das construções que misturam o estilo local à arquitetura europeia levou a UNESCO a declarar o centro histórico como Patrimônio Mundial em 1991, um título realmente merecido.

A Casa de la Libertad oferece visitas guiadas a cada hora, não perca a chance de conhecer a história do país.

A Catedral Metropolitana de Sucre começou a ser construída em 1559 e foi terminada 250 anos depois!

Iglesia de San Felipe de Neri.

Parque Simón Bolívar.

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