Conheça o livro "As Mais Belas Trilhas da Patagônia"
Torres del Paine, El Chaltén, Bariloche, Ushuaia, Villarrica, Cerro Castillo, Dientes de Navarino e Parque Patagonia
Mergulhando na Grande Barreira de Corais e no Mar de Coral, Austrália
Pergunte a 10 experientes mergulhadores quais as melhores regiões do mundo para mergulho e você terá 10 diferentes listas, mas com certeza a costa nordeste da Austrália aparecerá em todas. Repare que não escrevi “pontos” de mergulho, e sim “regiões”, pois é em Queensland que se encontra a maior barreira de corais do mundo, com incríveis 2.200 km de extensão! Para dar uma boa noção do que é isso, se a Grande Barreira estivesse no Brasil, teria tamanho suficiente para proteger nossa costa desde o Rio de Janeiro até Maceió.
A Grande Barreira na verdade não é uma formação contínua, mas uma infinidade de recifes que nem sempre estão interligados, permitindo a navegação entre eles. Alguns estão a apenas 20 km da costa, como na região de Cairns, a cidade com mais opções para quem procura uma operação de mergulho, mas outros ficam a mais de 200 km, em uma área chamada Mar de Coral.
Para mergulhar na Grande Barreira é possível fazer saídas de apenas um dia, mas para conhecer o Mar de Coral, vai ter que colocar a mão no bolso e reservar uma saída de live-aboard, normalmente com uma semana de duração e seis dias de mergulho. Se vale a pena? Demais! Na Grande Barreira a água é quente e limpa, com 15 a 30 metros de visibilidade, normalmente. Já no Mar de Coral a água também é quente, mas a visibilidade pode passar fácil dos 50 metros e, eventualmente, atingir mais de 100 metros.
Em ambas as regiões há muita vida, não há mergulho entediante, mas como o Mar de Coral está mais protegido do turismo em massa, devido à distância, é mais fácil encontrar animais de grande porte, como arraias e tubarões. Por falar em tubarões, não deixe de clique aqui para ver como é o mergulho com tubarões no Mar de Coral.

O navio Yongala, que afundou em 1911 durante um ciclone, é um dos mais belos naufrágios do mundo. Hoje sua estrutura está totalmente coberta por corais, algas e esponjas

A água morna e com grande visibilidade proporciona o ambiente perfeito para o crescimento dos corais

No Yongala é fácil encontrar serpentes marinhas, que mesmo sendo um dos animais mais venenosos do mundo, não oferece perigo aos mergulhadores

No meio do azul, a mais de 200 km da costa australiana, surgem recifes como o Flinders

A visibilidade é impressionante: essa foto foi feita a 40 metros de profundidade

Muitos mergulhos no Mar de Coral são feitos descendo direto para os 40 metros e subindo lentamente, observando a espetacular vida marinha

Peixe cangulo palhaço no recife Flinders

Peixe anjo real no recife Flinders

Moréia nadando entre os corais do recife Flinders

Um dos melhores pontos se chama Shark Zoo, clique aqui para ver um artigo sobre esse local

Siba fotografada em um mergulho noturno

Peixe papagaio em mergulho noturno no recife Flinders

À noite as lagostas são facilmente avistadas

Recife Wheeler, na Grande Barreira, próximo à costa australiana

Este é Elvis, uma barracuda enorme que habita o recife Wheeler

Peixe anjo imperador no recife Myrmidon

Estrela-do-mar no recife Myrmidon

Macrofotografia de anêmona no recife Myrmidon

Peixes-palhaço no recife Wheeler

Os mergulhos noturnos no recife Myrmidon oferecem excelentes opções para macrofotografia, como esse hidrozoário
Conheça o livro "As Mais Belas Trilhas da Patagônia"
Torres del Paine, El Chaltén, Bariloche, Ushuaia, Villarrica, Cerro Castillo, Dientes de Navarino e Parque Patagonia